És um coração que à boca não me tomas
nem à desmedida lábia de me sangrar entre dedos
faz-me assim, de uma vez somente
que de tantas vezes, só uma me resta
Repele. Repete. Respira-me esta ausente medida
pele. Na pele. Pede a pele na tua
miocárdio este, o magnânimo insolente
de um estrupício sentimento
És um coração à tona do que me fazes esquecer
entre emaranhados, mangais secos, olhos enxutos
draga sem fome, desenhado me está o semblante
trago a lodo, e de todo, este perfume de noite
Responde. Afirma. Comete o crime de me viver
coração de sombras, cansado de sentir
não me fossem as palavras morrerem-me assim
dir-te-ia querer-te na coragem de me trespassar
São cinco fráguas, os sentidos que não sinto
e nada mais me surpreende senão este escuro
de novo, coração à boca, sua majestade esquecida
sem intenção, porque o querer, em si nada encerra
És inútil, viciado escabroso, nem te fazes melhor que eu
não me falas para além das falhas, ou destas mágoas apartas
nem dizes na aspereza, possuir-me na falta de te querer manso
de um dia já não te saber sentir, e tu, sentir me fazes.
nem à desmedida lábia de me sangrar entre dedos
faz-me assim, de uma vez somente
que de tantas vezes, só uma me resta
Repele. Repete. Respira-me esta ausente medida
pele. Na pele. Pede a pele na tua
miocárdio este, o magnânimo insolente
de um estrupício sentimento
És um coração à tona do que me fazes esquecer
entre emaranhados, mangais secos, olhos enxutos
draga sem fome, desenhado me está o semblante
trago a lodo, e de todo, este perfume de noite
Responde. Afirma. Comete o crime de me viver
coração de sombras, cansado de sentir
não me fossem as palavras morrerem-me assim
dir-te-ia querer-te na coragem de me trespassar
São cinco fráguas, os sentidos que não sinto
e nada mais me surpreende senão este escuro
de novo, coração à boca, sua majestade esquecida
sem intenção, porque o querer, em si nada encerra
És inútil, viciado escabroso, nem te fazes melhor que eu
não me falas para além das falhas, ou destas mágoas apartas
nem dizes na aspereza, possuir-me na falta de te querer manso
de um dia já não te saber sentir, e tu, sentir me fazes.
10 comentários:
Queria palavras para poder comentar... Mas, de facto, os teus textos, deixam-me sem palavras...
Fantástico...:)
Muito obrigada!
Já andei a cuscar o fotolog =P
Adorei.
"Comete o crime de me viver"
Profundo
:), intenso!
beijos.
A tabuleta já tu colocaste.
Já é meio caminho purgado.
Meio não.
Quase todo.
De bordados vamos ainda pior... Porque se as minhas panquecas saem partidas, os bordados dele nem sequer começam. Acho que, só por isso, já estou em vantagem. :)
....r.
Porque há sempre algo que falta.
Se é que me percebes.
Bjo*
Marco...
flutuei pela sua...
lâmpada...
mágica...
aqui encontrei...
belas palavras...
belas músicas...
beijos
Leca...
Estou te seguindo...
http://www.youtube.com/watch?v=RSltbtS8h6o&playnext=1&videos=Qb7MAuWTri0
:)
Os 'quereres' nunca são mansos.
Foda-se.
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