Hoje apeteces-me inteira num cigarro
Hoje apeteces-me contida na minha sombra
Hoje apeteces-me apenas...
Seres nudez, pele, silhueta descalça do exterior
Preencho-te. Apago-te. Volto a preencher-te para apagar de novo
Num retorno ao vazio de um gesto, à ausência de tempo num olhar partilhado
Encho-te de suspiros. E olho-te. Olho-te como se nunca mais te fosse ver
Como se morrêssemos. Ali, entre purgas. Aqui, entre lágrimas, sem despedida
Hoje apeteces-me viva no sonho
Hoje apeteces-me, entre estes olhos fechados
Hoje apeteces-me apenas...
Transbordares sal, e nos teus olhos molhar os meus lábios
Trazeres-me este mal à boca, à tona da voz que se some de vez
Consome-se a delicadeza, o que me dás de mansinho
Enche-me, perfaz-me, dizes-me tão lindo
Nos lábios rendidos, nos corpos estendidos, ali ficarmos
Hoje apeteces-me perdida de mim
Hoje apeteces-me feita de amanhã
Hoje apeteces-me...
Há dias que não sei de mim. O que me faz ser isto. Isto!
Em todos os adornos, armaduras, contrastes e desmedidas esconjuras
Fugindo para que me procure. Esse teu ventre retira-me da cegueira.
E tanto que me apeteces no começo, e mais me apetece no fim
Sem brevidades, porque as boas histórias não se escrevem, vivem-se
Hoje apeteces-me viva
Hoje apeteces-me não mais recordar-te assim
Hoje apetecias-me tanto...
Hoje apeteces-me contida na minha sombra
Hoje apeteces-me apenas...
Seres nudez, pele, silhueta descalça do exterior
Preencho-te. Apago-te. Volto a preencher-te para apagar de novo
Num retorno ao vazio de um gesto, à ausência de tempo num olhar partilhado
Encho-te de suspiros. E olho-te. Olho-te como se nunca mais te fosse ver
Como se morrêssemos. Ali, entre purgas. Aqui, entre lágrimas, sem despedida
Hoje apeteces-me viva no sonho
Hoje apeteces-me, entre estes olhos fechados
Hoje apeteces-me apenas...
Transbordares sal, e nos teus olhos molhar os meus lábios
Trazeres-me este mal à boca, à tona da voz que se some de vez
Consome-se a delicadeza, o que me dás de mansinho
Enche-me, perfaz-me, dizes-me tão lindo
Nos lábios rendidos, nos corpos estendidos, ali ficarmos
Hoje apeteces-me perdida de mim
Hoje apeteces-me feita de amanhã
Hoje apeteces-me...
Há dias que não sei de mim. O que me faz ser isto. Isto!
Em todos os adornos, armaduras, contrastes e desmedidas esconjuras
Fugindo para que me procure. Esse teu ventre retira-me da cegueira.
E tanto que me apeteces no começo, e mais me apetece no fim
Sem brevidades, porque as boas histórias não se escrevem, vivem-se
Hoje apeteces-me viva
Hoje apeteces-me não mais recordar-te assim
Hoje apetecias-me tanto...
7 comentários:
que apetite!
=)
desejos de se encontrar. Sentimento bonito.
bj.
Eu aqui embalada neste mágico sabor das tuas letras, e abro os coments e plim!, "robot de cozinha"!!!!! Esta pub arruína os estímulos puros anteriormente sentidos e necessários para comentar...
:)
Apetece-me continuar a ler o Marco.
Apetece-me...
(:
Apetecer lá apetece, o pior é que o futebol tem prioridade, que toquem as vuvuzelas do amor. bfds
Hoje é o que me apetecia ler e encontrei aqui.
Retira?
Então olha-me. Vê-me! Lê-me! Só a mim.
Vamos vivendo...
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