Pensei em ti por instantes, imaginando-te num bosque de plátanos despidos. É de noite. Esperas por mim em fugazes encontros.
Foi assim qualquer coisa de... sei lá, reconfortante.
Estou destinado a ser assim, não poderia mesmo mudar. Não sei porquê mas tive a completa noção disso agora.
Vou pensar mais...
(imagem: Marco Neves)
5 comentários:
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Livre?Não,não és!
Nem a própria vida te consente.
Mas a tua ambição e teimosia
de quebrar ou torcer,no dia-a-dia,
cada grilhão fechado da corrente,
leva-te ao desvario,â imprudência.
Livre?Não,não és!
Mas queres a todo o custo,
a liberdade...
Pois,tem-la dentro de ti,
no coração...
nos movimentos de alma,
que respiras,
naquilo que dás e que concedes,
na grandeza com que vives
o teu destino!
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Bjs
Não mudes,
sê assim, imperfeito e maravilhoso,
fazendo prevalecer o que sentes,
consentindo a ti próprio a beleza de existir.
Continua, mais além do último horizonte, para a meta que existe no mais íntimo do teu ser,
Eu, estarei lá…
com a mesma alegria com que enfeito os teus dias.
Marco:
Não pares na palavra!
Deixa o vento levar,
para as distâncias infinitas,
o som da terra
que te sai disperso.
Não prendas, com a fala,
o pensamento...
És maior sobre o mundo,
se não gritas
e deixas no silêncio
o melhor verso!
O que um verso demora!...
Agora,a esta mesma hora,
quantos poetas,como eu,â espera!
Passou o inverno...
veio a primavera...
Deitou-se a noite...
ergueu-se a madrugada.
E a voz de todos nós,
cativa na garganta.
fenece estrangulada.
Já te disse que pensar faz mal?
De qualquer das maneiras, não deixes é de escrever (e agora era a parte em que eu te chamava peste, mas é melhor não que até parece mal)
:)*
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