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sábado, 4 de novembro de 2006

Dois cafés e uma água tónica, por favor.




- Então? Não me pareces com boa cara.

- Olha, mas nem tenho muito de me queixar.

- Não me digas, padeces de Amor.

- Pois é...

- Essa merda de vício.

- Também não exageres.

- Não ressacas?

- Sim.

- Não é dependente?

- Sim...

- Não te provoca alterações de humor, suores frios, nervosismo e entre outras coisas?

- Sim......

- Não é deliciosamente viciante?

- Sim.........

- Não é letal, fatal? Não te faz gritar? Não te faz querer correr? Não sentes o perfume, cheiro, sensações? Loucuras e noites de insónia?

- SIM!

- Então estás no bom caminho...

- Uma overdose, que achas?

- Sim! Vai e morre.

9 comentários:

Anónimo disse...

Antes morrer de overdose de amor do que morrer de fome...

Teresa Durães disse...

e agora? tal como o teu texto. ninguém distingue as emoções e mesmo que as distingam a diferença entre amor e paixão (que de paixão o texto fala) não se assumem. E mesmo que acabem por assumir ao fim de um tempo, confundem de novo tudo, os afecto mal definidos. Os valores estão baralhados e mal definido. Tanto se relativizou que parece que entre o EU e o EU nada mais existe. O TU perdeu-se. O ELES? Estão distantes demais.

Nos pormenores mais pequenos, a meu ver, estão todas as soluções. Mas a palavra abdicar está também lá contida.

E custa, claro.

bom sábado

Anónimo disse...

eheh recorda-me muito um texto que escrevi há uns anos =)

very nice!

A.*

Aestranha disse...

:)

Anónimo disse...

Pois, por vezes é assim!

Sìlvia Neves disse...

Talvez se não fosse também caracterizado por todos estes sintomas não seria tão marcante como o é...

Anónimo disse...

Ai morrer de amor....

Anónimo disse...

:) que giro, vou sim, vou morrer por ai. Morrer com o peito cheio de sensações e vontades. De facto é o meu unico vicio.

beijos

Manefta

Joker disse...

Também quero MORRER de Amor...

Cheers