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quarta-feira, 21 de abril de 2010

contor|nus

Latente.
Veemente. Atravessa-me.
Sem pressa.
Na forma. No modo. Sem teimas.
Disforma. Contorna.

E se esquece...

Latente.
Nas dobras dos dias.
Nos recantos de sudário.
Suados. Os lábios trocados.
Embebidos. Tragados em silêncio.

Aquece...

Latente.
Na sombra. A tua que me torna.
Engelho feliz. Sorridente.
Transbordante. À tua sombra.
Reluzente espaço. Quedado no escuro

Latência resoluta. Palavras medidas.
Nua. Despida. A palavra que é tua.
Faz-te tua. Fez-se dia.
E do dia nasce a noite.
Sendo assim o que almeja a mente.

7 comentários:

Dark angel disse...

Poderei estar a errar na minha apreciação, mas como leitora, acho que te preenche mais a prosa que a poesia. No entanto as palavras atravessam tudo em todo o lado, sejam elas conjugadas com métricas e corpo delgado ou assimétricas e com corpo robusto,a mensagem está sempre presente. Isso vale. Parabéns.

Já te selei uma vez, selo-te de novo!Se o quiseres, já sabes.
Beijo! :*

Matilde Quintela disse...

Gosto, novamente, gosto*

Estranha pessoa esta disse...

Ora lê apenas as últimas palavras de cada verso.
Mas de baixo para cima.
Acabando no belo do título.

farfalla disse...

Latente...

http://www.youtube.com/watch?v=2_HXUhShhmY&feature=fvst

Táxi Pluvioso disse...

Vedo nudo. Quando vejo campanhas contra a burqa, não posso deixar de pensar que é uma discriminização religiosa: devem proibir toda a peça de roupa :-))) bfds

Bé David disse...

Contornas

-te

-me

-nos

Gosto sempre

e sempre mais!

Bé|jo*

Patrícia disse...

(Gosto de Portishead)