Deixei de beber, e já sem tinta na veia
Nem pressa que se me destine
Clarificando o jeito de mau estar
Melhor me sentiria vacilando no confuso
Lucidez que és merda, repleta de tantos bichos
Vociferavam contra os viciados
Outras vozes, anónimas, por entre as pedras
Sinto que ficaria bem melhor, sozinho
Larguei os fumos, os escuros e silêncios
Depois de janota, lavado e bem encarado
Morro à luz de qualquer vela de promessa
Trémula, vacilante da fé de quem a deixou
Deixei-me eu, deixei-me de vez
Sem promessas de que é a última vez que me deixo
Depositário de intenções, pretensioso tom com que me falo
Já nem a banquetes me dou, de tão bonzinho que estou
Ao que me dou, tão bem capaz que sou de me contradizer
Às securas que prometi água, às encharcadas que falei de desertos
Quedo-me bem pequeno, sem passo de gigante, nem cheiro de aguardente
Talvez acerte o passo, em compasso, de nó dado ao tempo
Para que nunca me esqueça, sou eu quem vive
Dentro da formosura da saudável dinâmica
Pensador de hábitos desviantes, lavado na barrela dos costumes
Sem lágrima que seque, enxaguando por fim o que me resta
A mácula a que me presto, sem companhias de maus hábitos
São pedaços maus de mim, de todos, de nada
Sou eu quem os faço, e eles a mim
Vinho corrompido desde o fruto que vi nascer
Tratei de me dizer o que deveria ouvir
Fazendo-me de estúpido, o maldito esconjurado
Faço-me à imagem de uma cruz que naufraga
Seria eu Jesus se a blasfémia fosse divina
Acrescentando à ementa do dia
O enjoo à lívida, insípida e despropositada refeição
De virginais perfumes de meninas de chá
Martelando de amor, leves notas de paixão
Acreditado em tantas espeluncas de crenças
Maior fui quando me guiava pelo escuro
Agora na luz, ressaco, alucino com tudo o que me cerca
Talvez nem morresse tão depressa como pensava, como estava…
Nem pressa que se me destine
Clarificando o jeito de mau estar
Melhor me sentiria vacilando no confuso
Lucidez que és merda, repleta de tantos bichos
Vociferavam contra os viciados
Outras vozes, anónimas, por entre as pedras
Sinto que ficaria bem melhor, sozinho
Larguei os fumos, os escuros e silêncios
Depois de janota, lavado e bem encarado
Morro à luz de qualquer vela de promessa
Trémula, vacilante da fé de quem a deixou
Deixei-me eu, deixei-me de vez
Sem promessas de que é a última vez que me deixo
Depositário de intenções, pretensioso tom com que me falo
Já nem a banquetes me dou, de tão bonzinho que estou
Ao que me dou, tão bem capaz que sou de me contradizer
Às securas que prometi água, às encharcadas que falei de desertos
Quedo-me bem pequeno, sem passo de gigante, nem cheiro de aguardente
Talvez acerte o passo, em compasso, de nó dado ao tempo
Para que nunca me esqueça, sou eu quem vive
Dentro da formosura da saudável dinâmica
Pensador de hábitos desviantes, lavado na barrela dos costumes
Sem lágrima que seque, enxaguando por fim o que me resta
A mácula a que me presto, sem companhias de maus hábitos
São pedaços maus de mim, de todos, de nada
Sou eu quem os faço, e eles a mim
Vinho corrompido desde o fruto que vi nascer
Tratei de me dizer o que deveria ouvir
Fazendo-me de estúpido, o maldito esconjurado
Faço-me à imagem de uma cruz que naufraga
Seria eu Jesus se a blasfémia fosse divina
Acrescentando à ementa do dia
O enjoo à lívida, insípida e despropositada refeição
De virginais perfumes de meninas de chá
Martelando de amor, leves notas de paixão
Acreditado em tantas espeluncas de crenças
Maior fui quando me guiava pelo escuro
Agora na luz, ressaco, alucino com tudo o que me cerca
Talvez nem morresse tão depressa como pensava, como estava…